sábado, 8 de outubro de 2011

As várias faces da morte.

Falar sobre a morte quando se é jovem não é uma coisa simples e muito menos fácil. Se você é jovem e perde alguém, é como se uma parte de você se vai com essa pessoa; principalmente se essa pessoa for muito querida e amada por você, por exemplo um velho amigo, um parente, um amigo da família... A questão é que a morte não é fácil para ninguém, mas nós sabemos que é uma experiência inevitável. Há aqueles que temem a morte mais do que qualquer outra coisa no mundo, mas há aqueles que consideram a morte como somente mais uma aventura da própria vida. Como dizia o sábio Professor Dumbledore: "Para uma mente bem estruturada a morte é apenas uma aventura seguinte", e se pararmos para pensar, é realmente uma aventura. Uma pessoa que morre por falência múltipla dos órgãos, a mais conhecida "morte morrida", convenhamos, na maioria dos casos já é uma pessoa idosa, que sabe que tem que enfrentar a morte para evitarmos uma super lotação no planeta. É a lei da vida: pessoas morrem para pessoas nascerem. Imaginem o que seria do mundo se ninguém morresse; apenas pessoas nascessem todos os dias. Imaginaram? O que iria acontecer seria muito pior do que já acontece no nosso dia a dia. Imaginem o dobro de pessoas no planeta poluindo, desmatando, todos os dias... Agora, existe também a "morte morrida" que é nada mais nada menos do que alguém que perdeu a vida assim: sem mais nem menos. Alguns exemplos são: assassinatos, acidentes tanto de trânsito quanto domésticos e outros acidentes, suicídio, entre outros. E por falar em suicídio, alguém sabe qual é o maior pecado que a humanidade pode cometer perante à Deus? Quem respondeu o suicídio respondeu certo. Mas por quê? Simples: Deus nos deu uma vida, o que é o bem mais precioso que poderíamos ter ganho; e porque negá-la? Negar um presente tão divino de Deus seria o mesmo que virar literalmente as costas para Ele. Outra face da morte, seria o egoísmo. Se alguém está se perguntando o que uma coisa tem a ver com a outra, é o seguinte: ABORTO. Uma pessoa que aborta é uma pessoa que mata. Alguém uma vez me disse a seguinte história: "Uma vez eu trabalhei com uma família, que era muito pobre e tinha cinco filhos. A mulher não trabalhava para cuidar dos filhos e o marido ganhava tão pouco que muitas vezes os pais deixavam de comer para alimentar os filhos. Um dia essa mulher apareceu grávida e veio conversar comigo sobre o aborto. Eu disse: se você não tem condição de ter mais um filho, mate o mais velho. É a mesma coisa. Vai ficar com cinco do mesmo jeito." O que entendemos dessa história? A mulher não teria coragem de matar o mais velho, então por que motivo teria tamanha coragem para matar o mais novo? A vida de alguém que já nasceu é tão preciosa quanto a vida de alguém que não nasceu, e por consequência não pode se defender. Deixando o assunto do aborto para lá e voltando a falar dos termos morte e egoísmo, outra maneira de ser egoísta quanto a morte é a seguinte: você está assistindo a um noticiário e ouve a notícia da morte de alguém. Qual é a primeira coisa que você pensa? Ainda bem que não foi comigo ou com alguém que eu amo. E o que te leva a pensar que a sua vida ou a vida de alguém que você ama é mais valiosa que a da pessoa que morreu? Todos nós temos o mesmo valor espiritual. Todos somos milagres, e todos deveríamos aceitar a morte como uma pessoa que tem uma mente bem estruturada. A morte não é um fantasma tão assustador se a julgarmos bem. É mais uma questão da natureza. Pessoas morrem para pessoas nascerem. A dor da perda de alguém é inevitável, mas não é insuperável.
Que Deus abençoe a todos vocês, e que vocês possam refletir melhor sobre as várias faces da morte.

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